segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vídeo Anti Bullying


SITES ÚTEIS:

BEATBULLYING:
http://www.beatbullying.org/

OBSERVATÓRIO DA INFÂNCIA:
http://www.observatoriodainfancia.com.br/

SAFERNET BRASIL
http://www.safernet.org.br/site

YOUTUBE - ANA BEATRIZ BARBOSA SILVA
http://www.youtube.com/anabeatrizbsilva

YOUTUBE - BEATBULLYING
http://www.youtube.com/user/Beatbullying#p/u

Para trabalhar o tema:

Filme: Bang, Bang, Você morreu

Sinopse: Jovens podem ser mais cruéis que todos. Naturalmente cruéis.”
As palavras de Trevor Adams, que já foi um estudante exemplar, refletem suas experiências no colégio. Ele era vítima de tão traumatizante perseguição que ameaçou destruir o time de futebol da escola. Mas a salvação veio através do Sr. Duncan (Tom Cavanagh), o professor de teatro, que ofereceu a Trevor o papel principal de sua peça, o lado da bela Jenny Dahlquist.
O professor e a garota tentam ajudá-lo a manter-se na linha. Mas há um risco: o sombrio enredo sobre assassinos em um playground, combinado com o passado problemático de Trevor, faz com que os pais tentem vetar a peça.
Se eles conseguirem é possível que a voz de Trevor jamais seja ouvida e isso pode detonar uma bomba-relógio humana.




Bang Bang! Você Morreu ou Bullying, eu também vivi

          Por Elis Zampieri

Fui vítima de bullying numa época em que nem se sabia o que isso significava.
Num dia qualquer, passei de um mero elemento do seu cenário, à peça fundamental do seu roteiro. Seu  novo alvo. E uma história começava a ser redigida mentalmente, passando, tão logo, aos olhos alheios, a ser a minha própria história. Na trama, ofensas e humilhações. O que até então era fruto de uma imaginação fértil e de um perfil perverso, passa a ser propagado entre um pequeno grupo como sendo algo real, a mim imputado. O cenário: a escola.
Os professores talvez, preocupados demais com meu aprendizado, não perceberam que, a menina falante, agora voltava do recreio calada, e já precisava despender esforço maior para manter um mínimo de concentração necessária para entender suas explicações. O isolamento e o silêncio, os primeiros sinais. Apatia, falta de motivação, crises de choro e desinteresse pela escola, seguiram pelo tempo em que a agressão persistia.
Felizmente, cessado o bullyng a superação veio, sem consequências maiores, o que nem sempre acontece, sendo os danos as vezes, irreversíveis.
Convivendo com o problema e sendo hoje educadora, reconheço a responsabilidade  da escola diante de um problema como o bullyng.
Alunos, tendem a traduzir em agressões no ambiente escolar, a violência que vivenciam na família, na rua, na sociedade. Os pais sentem-se inabilitados para educar, dialogar, impor limites e resolver conflitos. A escola, por sua vez, ainda  tende ao aprendizado acadêmico, linear, cartesiano desconsiderando que o processo é dinâmico, sistêmico e holístico.
É preciso que os professores estejam atentos às manifestações de bullyng e que através de estratégias intencionais e planejadas consigam banir estas manifestações no ambiente escolar e conscientizar para o respeito, a tolerância e a paz.